Nesse perfil nós vamos falar sim sobre os bebês abortados. A maioria deles já é excluído da família por diversos motivos. Mas aqui eles tem vez.
Hoje quero falar sobre os bebês abortados por seus pais. Mas antes lembrar que NÃO HÁ AQUI JULGAMENTO.
Quero trazer um trecho do livro “As Ordens da Ajuda” de Bert Hellinger sobre o tema:
“Em relação aos abordos provocados temos, muitas vezes, o desejo de suavizar. Então dizemos: – Ah, a pobre mulher, ela era ainda jovem; ou algo semelhante. Mas a alma não acredita nisso. Ela não se orienta por isso.
É claro que um aborto é um assunto dos dois e é da alçada dos dois, da mulher e do homem. Contudo, tem na mulher um efeito muito mais profundo, um efeito muito mais abrangente: ela perde algo de sua alma, a sua alma permanece com as crianças e ela perde algo de sua saúde. Através do aborto, ela se desfaz de algo. Se, de alguma forma, formos procurar uma desculpa para o aborto, essa pessoa perde sua dignidade e sua força.
Mas, se ao contrário, olhamos para isso em sua brutalidade total e deixamos que a mulher diga, por exemplo: – Eu matei você! Ou ainda mais forte: – Eu assassinei você! isso sim nos choca. Por mais estranho que pareça, o efeito na cliente é libertador. Não é fácil olhar para isso.”
Enfim, a decisão pelo aborto é algo único, sistêmico; e traz consequências. Todas as nossas ações trazem.
Quero que com esse pequeno trecho possamos refletir a dor de uma decisão como essa, o direito de cada mulher (e homem) lidarem com o seu DESTINO e o respeito à essa família: mãe, pai e bebê; sem JULGAMENTO da nossa parte.
À tempo, um dos momentos mais lindos de constelações que eu já pude vivenciar, é o REENCONTRO de um bebê que não nasceu com sua mãe. E posso te garantir: o único sentimento ali é de AMOR.
*** Meu carinho a todas as mulheres que passaram por essa questão. Eu vejo vocês
