No livro “Pedagogia Hellinger” da minha mestra @angelica_cudec encontramos o seguinte trecho:
“A escola que adota a pedagogia sistêmica deve considerar o contexto de mudanças que vivem os alunos para assim gerar estratégias orientadas a atender de maneira competente e satisfatória as necessidades implícitas ao processo educativo dos estudantes. Uma escola que não olha para os pais arrisca perder um conhecimento de enorme valor para estimular o êxito dos estudantes. A escola pode também estar consciente de como a diversidade das famílias se manifesta e opera nas salas de aula.”
Traduzindo: A FAMÍLIA VEM ANTES DA ESCOLA. Estamos, como alunos ou educadores, atuando através das dinâmicas em que estamos emaranhados da nossa família.
A escola e os professores que enxergam isso podem ver além dos sintomas e do comportamento de um aluno.
Um aluno que é visto por inteiro (isso conta enxergá-lo com seu pai e sua mãe dentro dele) pode ser melhor compreendido, pode receber melhores estratégias pedagógicas, pode ser melhor acolhido dentro e fora da escola.
Nós como PAIS também precisamos entender essa perspectiva. Um aluno cujos pais estão em processo de divórcio, por exemplo, leva essa dinâmica para a escola de várias maneiras: agressividade, auto cobrança, sonolências. São muitas as dinâmicas.
Enfim… você reconhece a força dos seus pais em você?
Obs: Vocês têm me pedido e aqui vai: mais postagens sobre PEDAGOGIA SISTÊMICA. Para quem ainda não sabe, sou pós-graduada pela escola Hellinger no Brasil e atuo como diretora escolar na educação de adultos.